sábado, 23 de maio de 2009

Resenha Crítica a respeito do documentário "Nós que aqui estamos por vós esperamos"

“Nós que aqui estamos por vós esperamos”, é um documentário com duração aproximada de 72 minutos, feito no ano de 1999 e dirigido por Marcelo Masagão e que foi ganhador de vários prêmios, sendo reconhecido internacionalmente.
Esse é um documentário sobre o século XX, onde momentos, pessoas, histórias e cenas mais marcantes são retratados, seria então uma espécie de “biografia” do século passado, expondo a realidade e as mudanças vividas desde o início deste, a exemplos da Revolução Industrial, a chegada da mulher no mercado de trabalho, o avanço da física moderna e a chegada da psicanálise, influenciando assim toda uma geração, confirmada nessa frase exposta no filme:

“Câmeras Kodak registravam os instantâneos das primeiras gerações que conviveram em seu cotidiano com uma produção em série de idéias, matemática abstrata, maquinários complexos, refinadas bombas e muitos botõenzinhos.”

Marcelo Masagão também não deixa de apresentar fatos violentos ocorridos nesse período, como a bomba atômica na China, a Segunda Guerra Mundial e a guerra do Vietnã. Além das pessoas que os lideraram sendo chamados de paranóicos como Hitler, Salazar, Getúlio Vargas, Mao Tsé Tung, entre outros. Mostra também acontecimentos que quebraram barreiras e preconceitos, tais como o direito da mulher ao voto e a queda do muro de Berlim.
É um documentário muito interessante, pois transmite sua mensagem sem um narrador, somente através de fotos, imagens e frases, dando forma ao período denominado contemporâneo, que se estende até os dias atuais.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O avanço da neurociência nos séculos XX e XXI

Com base nos estudos realizados em David Van Essen as inovações tecnológicas estão cada vez mais avançadas e promovem uma ampla abordagem sobre a função cerebral. Para Mark Ellisman, a meta da neurociência é a relação das estruturas do tecido nervoso com o comportamento. Heidi Johansen Berg desenvolveu uma nova tecnologia que permite digitalizar o cérebro humano para identificar a comunicação das fibras que desempenham o funcionamento do organismo.
Karel Svoboda utiliza técnicas ópticas para o estudo de neurônios através das sinapses. Sebastian Seung aborda a computação neural onde modelos matemáticos são usados para demonstrar princípios da conexão sináptica, atividades e redes interativas que estimulam o aprendizado do cérebro.
Piaget teve uma grande contribuição para esses avanços, onde ele procura compreender o processo de construção das estruturas mentais tanto quanto examinar a correlação neurobiológica do comportamento humano contribuindo significativamente para o desenvolvimento da neurociência cognitiva, um campo de pesquisa que combina as estratégias experimentais da psicologia com várias técnicas que examinam como a função cerebral sustenta a atividade mental.
A neuroimagem teve grande ênfase nesses avanços, onde a sofisticação desses métodos nas últimas décadas possibilitou o avanço dos conhecimentos sobre as estruturas e as lesões cerebrais in vivo, sua relação com as síndromes neuropsicológicas e o seguimento prospectivo evolutivo dos distúrbios cognitivos como a introdução da tomografia computadorizada , ressonância magnética, tomografia por emissão de Fóton único (spect), tomografia por emissão de Pòsitrons (Pet) e o MRI, um exame de difusão cerebral que permite a visualização das conexões cerebrais, através da medição de água no cérebro.
Nos últimos anos verificamos um grande avanço na neurociência e presenciamos a descoberta de novos métodos de investigação que permitiram um maior conhecimento das bases neurobiológicas de diversos transtornos mentais. Simultaneamente, surgiram técnicas neurocirúrgicas mais eficazes, menos evasivas e conseqüente associada aos efeitos colaterais.